Idolatria Islâmica

21 de abril de 2009

Pesquisando na internet, achei um artigo bastante interessante, algumas partes eu faço questão de pesquisar e dividir com vocês, mas pra quem tiver um tempinho eu recomendo a leitura do texto na íntegra. Depois podem comentar aqui, eu adoraria debater esse texto.

http://www.cacp.org.br/islamismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=347&menu=4&submenu=1

Abaixo reproduzo uma parte que me intrigou e que será ojeto do primeiro estudo:

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Alá – Mais um ídolo adorado na Caaba?

Para o Historiador Libanês Albert Hourani, Alá não passava de mais um dos deuses e ídolos do paganismo – “O nome dado a Deus era Alá, já em uso para um dos deuses locais, e hoje usado por judeus e cristãos de língua árabe como o nome de Deus…”(1, p. 33).

Escritores e historiadores que corroboram que Alá era mais um deus entre o panteão pagão da Arábia:

O escritor e ex-islâmico Dr Salim Almahdy, diz o seguinte a respeito de Alá – “O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa escravo de Alá… A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca… Segundo a Enciclopédia Chamber’s, ‘a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras’. Em muitos lugares havia santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Caaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração… Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas ‘as filhas de Alá’, cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos deuses pagãos…”(10).

Rushdie, autor de Versos Satânicos: “Pensai também em Lat e Uzza, e em Manat (filhas de Alá)… Elas são os pássaros exaltados, e sua intercessão é de fato desejada (pelos muçulmanos)…” (5, p.114 – parênteses do autor).

Mantran: “… Os árabes do Norte tinham crenças mais realistas: espíritos, djinns representados por árvore, pedras. Acreditavam também em divindades, muito numerosas, mas algumas eram veneradas pela maioria das tribos; as mais importantes entre essas divindades eram três deusas – Manat, Ozza e al-Lat, por sua vez subordinadas a uma divindade superior, ALÁ…”(6, p.52).

Mather e Nichols: “… Alá era uma divindade suprema já conhecida dos povos do Norte da Arábia” (7, p. 231).

O que Maomé realmente fez foi substituir o paganismo politeísta por um paganismo monoteísta, afinal todas as evidencias comprobatórias e históricas nos deixam elucidados de que Alá nunca foi mais do que um ídolo tribal!

Prof. João Flávio Martinez
Publicado no link acima em: Domingo, 17/06/2007
Pesquisado em 21/04/2009
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Como bem diz um blog de uma amiga:
CONSPIREM!

Idolatria

21 de abril de 2009

Vocabulário
Idolatria. sm. Culto prestado a ídolos. (Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, Miniaurélio Século XXI, 2000, Ed. Nova Fronteira).

Ídolo. sm. 1.Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa. 2.Objeto em que se julga habitar um espírito, e por isso venerado. 3.Pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivos.(Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, Miniaurélio Século XXI, 2000, Ed. Nova Fronteira)

Bíblia Sagrada
Os dez mandamentos
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima, nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas de baixo da terra.”
“Não te encurvarás a elas, nem as servirás: porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais, nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.”
“E faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.”
(Ex. 20:4-6)

Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios
“Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.” (I Co. 8-4)
“Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.” (I Co. 8-13)

Alcorão Sagrado
“E quando viu despontar o sol, exclamou: Eis aqui meu Senhor! Este é maior! Porém, quando este se pôs, disse: Ó povo meu, não faço parte da vossa idolatria!” (Surata 6.78)

“Porém, se Deus quisesse, nunca se teriam dado á idolatria. Não te designamos (ó Mohammad) como seu defensor, nem como seu guardião.” (Surata 6.107).

“Porventura, enviamos-lhes alguma autoridade, que justifique a sua idolatria?” (Surata 30.35)

“Ó filho meu, não atribuas parceiros a Deus, porque a idolatria é grave iniqüidade.” (Surata 31.13)

“E permanecei tranqüilas em vossos lares, e não façais exibições, como as da época da idolatria; observai a oração, pagai o zakat , obedecei a Deus e ao seu Mensageiro, porque Deus só deseja afastar de vós a abominação, ó membros da Casa, bem como purificar-vos integralmente.” (Surata 33.33)

“São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse: Ó israelitas, adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua morada será o fogo infernal! Os iníquos jamais terão socorredores. São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.” (Surata 5.72-73).

“Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo”. “(Surata 9.5)

É claro pra mim que a idolatria, no sentido estrito da palavra, é errada. A diferença está no entendimento do que é idolatria e do que são apenas imagens.
Nos dez mandamentos há a proibição da confecção de imagens, mas a crença absoluta em tudo que está escrito na bíblia é outro assunto.
A questão é que não vejo os católicos, lá em seus primórdios, como idólatras, se depois houve a corrupção da igreja e algumas pessoas hoje veneram outros que não Deus, elas que prestem contas a Ele depois. Mas a idéia primordial ( e me corrijam se eu estiver errada) é o uso dos santos como intermediários na relação com Deus.
Eu, pessoalmente, em meus anos de protestantismo, fixei a idéia de que não são necessários intermediários na sua relação com Deus.
Mas não vejo nada de errado na visão (visão e não adoração), dos santos como exemplos de vida a serem seguidos, eles/elas foram, em sua maioria, pessoas com vidas que são testemunhos de fé e abnegação.
E se para fazer com que as pessoas sejam melhores, elas revisitam a imagem dessas pessoas para lembrar de seus exemplos, não vejo mal algum. Ao contrário.

Eu mesma, não acredito em qualquer poder sobrenatural de imagens ou santos, mas tenho uma imagem de Nossa Senhora da Conceição e uma imagem de Santo Antônio, herdados de minha avó materna, que mantenho em meu quarto tanto pelo valor emocional, quanto pelo exemplo das pessoas que foram. Mas não presto qualquer tipo de adoração ou veneração às imagens ou a eles.

Terei de prestar contas por isso? Talvez. Mas não me preocupo porque é minha consciência que me rege e Deus sabe que meu amor e minha adoração se dirigem unicamente a ele.

O texto abaixo é um post de um blog muito bom:
http://mariachiquinha-mariachiquinha.blogspot.com/2009/04/o-que-pensam-os-muculmanos-sobre.html
E a autora me permitiu copiá-lo.
Muito obrigada Mariachiquinha!

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O texto abaixo referente a questão à morte de Jesus Cristo pela crucificação, é assinado por Hajj Hamza Abdullah Islam, ex-Bispo Auxiliar de Brasília da Igreja Católica Apostólica Brasileira que iniciou seus estudos islâmicos no ano 2000 e Reverteu-se ao Islamismo em 12/02/2002, pela graça de Allah (Louvado Seja).

O QUE PENSAM OS MUÇULMANOS SOBRE A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

Esse, com certeza é o ponto mais polêmico entre as doutrinas cristã e islâmica. Contudo por acreditarmos que o Alcorão é palavra de Allah (Louvado Seja), não podemos nos furtar a esse assunto. Vejam o que diz o Alcorão Sagrado:

“E por seu dito:” Por certo matamos o Messias, Jesus, Filho de Maria, Mensageiro de Allah.”Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado. E, por certo, os que discreparam a seu respeito estão em dúvida acerca disso. Eles não têm ciência alguma disso senão conjeturas, que seguem. E não o mataram, seguramente”. “Mas, Allah ascendeu-o até ele. E Allah é Todo – Poderoso e Sábio.” – Surata An-Nissã – versículos 157 e 158.

O Islã prega que não foi Jesus (Que Allah esteja satisfeito com Ele), o crucificado e sim um “Sósia”. Isso para um cristão pode parecer uma blasfêmia, mas, a luz do conhecimento e do contexto do ocorrido, pode levantar algumas situações, que no mínimo seria algo para reflexão.

Buscaremos dentro das escrituras cristãs e alcorânicas alguns exemplos para a reflexão e estudos:

I) Os soldados romanos (ou ao seu serviço), que foram encarregados de prender Jesus, não o conheciam. Isto o prova o Evangelho, segundo São Marcos:
Evangelho Segundo São Marcos 14:44: “Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é: prendei-o, e levaio-o com segurança”.

Obs: Os soldados não conheciam -a pessoa de Jesus,

II) Isto o reforça, cabalmente, o Evangelho de São João:
Evangelho Segundo São João 18:4,5,6,7,8 e 9: “Sabendo pois Jesus todas as coisas que sobre Ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: a quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles. Quando, pois lhe disse: sou eu, recuaram, e caíram por terra. Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno. Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu: se , pois, me buscais a mim, deixar ir estes; Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi,

III) A leitura desses textos dos Evangelhos nos leva as seguintes conclusões:

a) Reafirma que os guardas não conheciam a pessoa de Jesus, a quem vieram prender?

b) Que a busca ocorreu à noite, com muita escuridão, pois os soldados 97 traziam lanternas e tochas.

c) Que os guardas, num dado momento do diálogo tenso e nervoso recuaram e caíram por terra. Pergunta-se: não poderia Jesus, nesse momento, com os guardas caídos, e a noite escura, ter se evadido? Já não havia ele, em outras ocasiões, desaparecido sem ser notado por seus perseguidores?

IV) No Evangelho Segundo São Mateus 26:56: “Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas”. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram ““.

Evangelho Segundo São Marcos 14:50: “Então o deixando, todos fugiram”.

V) Todos os discípulos (que não eram de Jerusalém) deixaram-no à própria sorte, na mão dos soldados, que não o conheciam;

VI) As afirmações bíblicas corroboram o que diz o Alcorão: “Pareceu-lhes tê-lo feito”.

VII) Frente a tantas evidências é possível que tenham aprisionado a outro pensando que se tratasse de Jesus, já que não havia mais quem o pudesse reconhecer e identificar, uma vez que todos os discípulos fugiram.

VIII) Bom lembrar, que os discípulos de Jesus, bem como Ele, não eram da cidade nem da região – de Jerusalém, e sim: de Nazaré e da Galiléia, portanto não eram conhecidos naquela região.

IX) Os quatro Evangelhos narram acerca do que aconteceu após a crucificação de Jesus (Que Allah esteja satisfeito com Ele), e relata o Alcorão: “E por seu dito:” Por certo matamos o Messias, Jesus, Filho de Maria, Mensageiro de Allah.”Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado. E, por certo, os que discreparam a seu respeito estão em dúvida acerca disso. Eles não têm ciência alguma disso senão conjeturas, que seguem. E não o mataram, seguramente”. “Mas, Allah ascendeu-o até ele. E Allah é Todo – Poderoso e Sábio.” – Surata An-Nissã – versículos 157 e 158.

X) Essa narrativa do Alcorão guarda consonância com o que dizem os Evangelhos quanto à ressurreição de Jesus:

a) Evangelho Segundo São Marcos 16:12: “E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo.”“ Portanto, não na sua forma real! O que não deixa dúvidas quanto à incerteza de seus discípulos de que não era Jesus quem lhes aparecera!

b) Vejam o que nos diz o Evangelho São João 20:14,15 “E, tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabiam que era Jesus”. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei ““. Como era possível que Maria Magdalena, sua melhor amiga, não o reconhecesse? Como poderia ela o confundir com o Jardineiro que ela se quer conhecia? Era mesmo Jesus quem Madalena vira?

XI) Todavia, a dúvida não se restringe à Madalena. Seus discípulos igualmente não o reconhecem!

a) Evangelho Segundo São João 21:4: “E, sendo já de manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não o reconheceram que era Jesus”. Não é muito estranho que os próprios discípulos não o reconhecessem? Você estranharia frente a frente uma pessoa com a qual convivera durante três anos, dia e noite? Seria então, de fato, Jesus que lhe aparecera?

b) Pior ainda do não o reconhecerem é duvidarem de sua ressurreição, já que lhes falara tanto a esse respeito! Evangelho Segundo São Marcos 16:10,11: “ E partindo ela, anunciou-o àqueles que tinha estado com Ele, os quais estavam tristes, e chorando”. E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.

c) É impressionante! Os discípulos – e companheiros – de Jesus, não só não o reconheceram ressuscitado, como não acreditaram! E São Marcos, no seu Evangelho, diz que Jesus censurou a incredulidade de seus próprios discípulos: Evangelho Segundo São Marcos 16:12,13 e 14: “E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mês, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração”.
“Aqueles que divergiram sobre ele (Jesus) estão na dúvida, porque não têm conhecimento (cabal) do caso (assassínio, crucificação e ressurreição) senão seguindo apenas conjecturas.. Alcorão 4:157”.
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Em suma, uso a explicação da irmã Aminah sobre a Páscoa:
“Bem na Páscoa, os cristãos comemoram a suposta ressurreição de Jesus, como nós, muçul,anos, nao acreditamos que Jesus seja nem Deus , nem filho de Deus, mas um profeta enviado por Deus, também não acreditamos que ele morreu (acreditamos sim q ele foi elevado aos céus), portanto não celebramos a Páscoa, que na verdade tem uas origens uma festa judaica, muito antes de Jesus Cristo nascer. Amamos e respeitamos Jesus, mas como um profeta de Deus e respeitamos a fé das pessoas.”

Ayaan Hirsi Ali

19 de abril de 2009

Mulher inteligentíssima!

Li dois de seus livros: Infiel e A virgem na Jaula.

Em um de seus livros, Ayaan se recusa a ser taxada como uma mulher sofrida e fruto dos abusos sofridos, se diz plenamente capaz de olhar com a devida imparcialidade a situação das mulheres muçulmanas.

Eu acredito que somos grandemente influenciados pelo meio em que vivemos e principalmente, pelo meio em que fomos criados. Então me recuso a aceitar a idéia de que essa brilhante mulher possa ser imparcial na questão das mulheres no islã.

Não sou muçulmana, não vivo em país muçulmano, mas não concordo com a visão dela, de que TODAS as mulheres do islã são infelizes e miseráveis. Conheço muitas felizes!

A grande abrangência sobre a qual Ayaan se acha capacitada para falar em nome de todas as mulheres é a África mais pobre, que vive em guerra civil, ainda com muitos de seus costumes tribais e suas castas. Eles estão errados? Não sei! Não estou aqui para julgá-los.

Só que quando se fala em Ayaan, meu coração sente uma forte empatia e respeito pela lutadora que ela é e foi. Embora infelizmente eu não a ache capaz de falar por toda a sociedade islâmica feminina.

E mais…como uma mulher depois de ter sofrido tudo que ela sofreu seria imparcial? Ou aceitaria simplesmente?

Ela tinha uma mãe, descrita por ela mesma, como dependente, nervosa, preconceituosa e egoísta. Um professor de Alcorão bateu com a cabeça dela, aos nove anos, na parede de sua própria sala até que ela teve uma fratura no crânio.

Seu modelo de homem era um pai dividido entre a vida religiosa e política, que teve 5 esposas, mas que não respeitou nenhuma delas.

Desculpe Ayaan, mas sua história não me deixa ver seus livros da maneira que você os pinta.

Que Deus te abençoe!

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Abaixo, sua biografia, encontrada na Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayaan_Hirsi_Ali, em pesquisa realizada em 19 de abril de 2009.

Ayaan Hirsi Ali (nascida com o nome Ayaan Hirsi Magan a 13 de Novembro de 1969 em Mogadíscio, Somália) é uma política holandesa conhecida pelas suas críticas em relação ao Islã. Foi deputada na Câmara Baixa (Tweeede Kamer) do parlamento holandês pelo Partido Liberal (VVD) entre Janeiro de 2003 e Maio de 2006, altura em que se demitiu do cargo reconhecendo ter mentido no processo de asilo político que lhe concedeu a cidadania holandesa.

Aos cinco anos, Ayaan, sua irmã de 4 anos e seu irmão sofreram a circuncisão, embora seu pai se opusesse, os três passaram pelo procedimento conforme decisão de sua avó materna. Em casa, sem qualquer preparação e feito por um leigo, um depois do outro…

Seu pai opunha-se ao regime socialista de Siyad Barre e em 1976 a família teve de fugir do país – Ayaan então com seis anos – para se fixar na Arábia Saudita, depois na Etiópia e mais tarde no Quénia, onde a família obteve asilo político. Foi neste país que Ayaan fez a maior parte dos seus estudos.

Em 1992 Ayaan chegou aos Países Baixos em circunstâncias que ainda não são totalmente claras. Segundo Ayaan, o seu pai pretendia casá-la com um primo residente no Canadá. Enquanto aguardava na Alemanha pelos documentos que lhe permitiriam entrar no Canadá, Ayaan teria decido fugir para os Países Baixos, onde recebeu o status de refugiada.

Trabalhou como empregada de limpeza e tradutora, antes de frequentar o curso de Ciência Política na Universidade de Leiden.

Após a conclusão dos seus estudos trabalhou para a Fundação Wiardi Beckman, um instituto ligado ao Partido Trabalhista (PvdA). A pesquisa que ela ali desenvolveu focou sobretudo a integração de mulheres estrangeiras (maioritariamente muçulmanas) na sociedade holandesa.

Esta pesquisa deu-lhe opiniões fortes sobre o assunto, o que resultou num corte de relações com o PvdA. Na sua opinião, não havia espaço suficiente dentro do PvdA para criticar aquilo que ela via como consequências negativas de certos aspectos sócio-culturais dos migrantes e do Islão.

No seu livro “de Zoontjesfabriek” (“Fábrica de filhos”) ela criticou a perspectiva islâmica das mulheres. Na sua opinião, a cultura islâmica pretende apenas que as mulheres produzam filhos para os seus maridos. O livro também critica tradições como a circuncisão feminina, que é muito comum na Somália.

Em 2002 o Partido Liberal VVD convidou Hirsi Ali para integrar as listas do partido, tendo sido eleita deputada em Janeiro de 2003. No livro acima referido, ela diz que a oportunidade oferecida pelo VVD foi um factor importante na decisão de mudar dos trabalhistas para os liberais, de modo a trazer as suas ideias para o parlamento.

Após a publicação do seu livro, Hirsi Ali recebeu várias ameaças de morte. A maioria delas circulou na Internet e não foram consideradas sérias.

Numa entrevista ao jornal diário “Trouw” (sábado, 25 de Julho de 2003), ela afirmou sobre o profeta Maomé: “medido pelos nossos padrões ocidentais, ele é um homem perverso. Um tirano”. Hirsi Ali refere-se ao fato de Maomé ter casado com uma menina de nove anos. Várias organizações islâmicas e individuos islâmicos processaram-na por discriminação. No entanto Hirsi Ali não foi condenada. De acordo com o promotor público, as suas críticas “não contém quaisquer conclusões com respeito aos muçulmanos, e a sua dignidade como grupo não é negada”.

Em 2004, juntamente com o controverso produtor de cinema holandês Theo van Gogh, ela fez um filme intitulado “Submissão” sobre a opressão da mulher nas culturas islâmicas. O título refere-se ao Islam (que significa literalmente submissão) e foi fortemente criticado pelos muçulmanos holandeses, que o consideram uma desgraça para a sua religião. O filme mostra mulheres semi-nuas, com textos do Alcorão escritos nos seus corpos. Van Gogh, também um crítico do Islão, recebeu igualmente ameaças de morte e foi assassinado, por um muçulmano radical, em 2 de Novembro de 2004. No corpo de Van Gogh encontrava-se uma carta que referia que a próxima pessoa a ser morta seria Ayaan. A deputada teve de abandonar o país, tendo vivido durante algum tempo na Califórnia, Estados Unidos da América.

Em Janeiro de 2005 Hirsi Ali regressou ao parlamento neerlandês, tendo anunciado a sua intenção em criar uma sequência para o filme “Submissão”, desta feita focando a situação dos homossexuais masculinos no mundo islâmico. A revista “Time” considerou-a uma das cem pessoas mais influentes no planeta em 2005.

Yoga

19 de abril de 2009

Yoga, em sânscrito, pode ser traduzido como “união”. A origem da palavra é o radical yuj, que significa “pôr cangalha em”, dedicar-se a uma tarefa com a disciplina de um boi. E a tarefa do ioga é encontrar união – entre mente e corpo, entre o indivíduo e o seu Deus, entre nossos pensamentos e a origem de nossos pensamentos, entre professor e aluno e até mesmo entre nós e nossos semelhantes às vezes tão pouco flexíveis.
Elizabeth Gilbert – Comer, Rezar e Amar – 2008, pg.129

Om Namah Shivaya.

Om.
Na.
Mah.
Shi.
Va.
Ya.

Qu´ran – Primeira Surat

19 de abril de 2009

alfatihah

Bismillah Ar-Rahman Ar-Raheem
Al-hamdu lillahi Rabb il-‘alamin
Ar-Rahman Ar-Raheem
Maliki yawmi-d-Din
Iyya-ka na’budu wa iyya-ka nasta’in
Ihdina-sirat al-mustaqim
Sirat al-ladhina an’amta ‘alai-him
Ghair il-Maghdubi ‘alai-him wa la-d-dallin

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Surat Al-Fatiha
1. In the name of Allah, Most Gracious, Most Merciful.

2. Praise be to Allah, the Cherisher and Sustainer of the worlds;

3. Most Gracious, Most Merciful;

4. Master of the Day of Judgment.

5. Thee do we worship, and Thine aid we seek

6. Show us the straight way,

7. The way of those on whom Thou hast bestowed Thy Grace, those whose (portion) is not wrath, and who go not astray.

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Sarata d´A Abertura

Revelada em Meca – 7 versículos

1. Em nome de Deus, Clemente, Misericordioso.
2. Louvado seja Deus, Senhor do Universo.
3. Clemente, Misericordioso.
4. Soberando no Dia do Juízo.
5. Só a Ti adoramos e só de Ti imploramos ajuda!
6. Guia-nos à senda reta.
7. À senda dos que agraciaste, não à dos abominados nem à dos extraviados.

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Criador de tudo e de todos… o responsável pela detonação do Big Bang!
Acredito que ele é infinitamente bom….tanto que nenhum de nós é capaz de mensurar sua bondade e sabedoria.
E tenho certeza que EU não posso julgar NINGUÉM pela religião que professa…. julgar, eu já não posso mesmo, porque só Deus julga…mas taxar, rotular…
Frequentei 8 anos a Igreja Batista e não me esqueço de um dia em que uma irmã mais idosa foi reclamar com o pastor da postura dos adolescentes da igreja, ela fez isso no meio do culto de domingo de manhã e o que me marcou foram as palavras do pastor: “Irmã, se você acha que há algo de errado na postura desses adolescentes, ponha seus joelhos no chão e peça a Deus que os guie para o caminho certo. Mas lembre-se que o caminho certo, só Deus sabe!”.
Essa colocação do pastor me marcou e procuro aplicar isso no meu dia-a-dia… Mas eu sou uma mulher com muitas falhas e ainda não sou evoluída o suficiente pra dizer que consigo fazê-lo…hoje, infelizmente, geralmente julgo a pessoa no meu pensamento e algumas vezes tenho auto-controle suficiente para me dominar e refrear minha língua e emitir uma prece para que Deus oriente àquela pessoa e eu.
Por que escrever isso? Porque estou a séculos tomando coragem pra escrever sobre uma coisa que não tolero….INTOLERÂNCIA!!! De qualquer natureza!!! E a intolerância religiosa é a que me incomoda mais, dói mais fundo…
Talvez por ser fruto de uma miscelânea impossível de classificar… Sou neta de judeus (homens, por isso não sou judia), fui criada por uma avó católica, meu pai é agnóstico, e minha mãe é espírita! Tenho índios em algum lugar no passado e sabe Deus o que mais. Meus pais me criaram nessa miscelânea, me estimulando a questionar e estudar, sempre me pediram para que eu não rotulasse nenhuma religião por uma experiência negativa ou por um mau exemplo de um fiel. Toda vez que eu perguntava sobre alguma religião eles me davam uma linha geral e imagino a força que faziam para não julgar, me orientando a procurar livros sérios e líderes espirituais.

Já bati em muita porta, já questionei muito, sabatinei muita gente e ao contrário do que pode parecer, isso só aumentou a minha fé na existência de um único e maravilhoso Deus.

Não acho que as conclusões em que eu cheguei devem servir de parâmetro pra ninguém… Servem apenas para que eu mesma peça a Deus que me oriente, pois ser questionadora põe a gente em cheque várias vezes, é mais fácil aceitar e pronto…Mas infelizmente minha cabecinha só aceita a frase ” É assim porque Deus quis!” em duas situações: o Big Bang e algumas equações matemáticas que depois de 8 anos em um curso de Engenharia, só Deus pra provar a coerência.

E quando eu acho que está tudo calmo… Deus me põe mais uma vez a prova, me ensina mais e mais, inclusive colocando na minha vida um muçulmano (Graças a Deus!).

Esse assunto vai longe e eu v0u procurar seguir divagando e dividindo o que eu sinto e penso…

Mas pra quem precisa de uma explicação, e ainda não a obteve lendo o blog, se é preciso um rótulo eu sou Espiritualista…

Prece da Gratidão

19 de abril de 2009

(pelo Espírito Amélia Rodrigues)

Senhor Jesus, muito obrigada!

Pelo ar que nos dá,
pelo pão que nos deste,
pela roupa que nos veste,
pela alegria que possuímos,
por tudo de que nos nutrimos.

Muito obrigada,
pela beleza da paisagem,
pelas aves que voam no céu de anil,
pelas Tuas dádivas mil!

Muito obrigada, Senhor!
Pelos olhos que temos…
olhos que vêem o céu,
que vêem a terra e o mar,
que contemplam toda beleza!

Olhos que se iluminam de amor
ante o majestoso festival de corda generosa Natureza!

E os que perderam a visão ?
Deixa-me rogar por eles
Ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida,
além da morte,voltarão a ver com alegria incontida…

Muito obrigada pelos ouvidos meus,
pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigado, Senhor, porque posso escutar
o Teu nome sublime, e, assim, posso amar.

Obrigada pelos ouvidos que registram:a sinfonia da vida,
no trabalho, na dor, na lida…
o gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
as lágrimas doridas do mundo inteiro e a voz longínqua do cancioneiro…

E os que perderam a faculdade de escutar ?
Deixa-me por eles rogar…
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.

Obrigada, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
pela voz que canta,
pela voz que ajuda,
pela voz que socorre,
pela voz que ensina,
pela voz que ilumina…
E pela voz que fala de amor,
obrigada, Senhor!

Recordo-me, sofrendo, daqueles
que perderam o dom de falar
e o teu nome sequer podem pronunciar!…

Os que vivem atormentados na afasia
e não podem cantar nem à noite, nem ao dia…
Eu suplico por eles,
Sabendo que mais tarde,
no Teu Reino, voltarão a falar.

Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
alavancas da ação, do progresso, da redenção.
Agradeço pelas mãos que acenam a deuses,
pelas mãos que fazem ternura,
e que socorrem na amargura;
pelas mãos que acarinham,
pelas mãos que elaboram as leis
e pelas que as feridas cicatrizam
retificando as carnes partidas,
a fim de diminuírem as dores de muitas vidas!

Pelas mãos que trabalham o solo,
que amparam o sofrimento e estancam lágrimas,
pelas mãos que ajudam os que sofrem,
os que padecem…

Pelas mãos que brilham nestes traços,
como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!…

E pelos pés que me levam a marchar,ereto, firme a caminhar,
pés da renúncia que seguem
humildes e nobres sem reclamar.

E os que estão amputados, os aleijados,
os feridos e os deformados,
os que estão retidos na expiação
por crimes praticados noutra encarnação.

Eu rogo por eles e posso afirmar
que no Teu Reino,
após a lida desta dolorosa vida,
poderão bailar
e em transportes sublimes com os seus braços
também afagar.

Sei que lá tudo é possível
quando Tu queres ofertar,
mesmo o que na Terra parece incrível!

Obrigado, Senhor, pelo meu lar,
o recanto de paz ou escola de amor,
a mansão de glória
ou pequeno quartinho,
o palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!

Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e
pelo lar que é meu…
Mas, se eu sequer
nem um lar tiver
ou teto amigo para me abrigar
nem outra coisa para me confortar,
se eu não possuir nada,
senão as estradas e as estrelas do céu,
como sendo o leito de repouso e o suave lençol,
e ao meu lado ninguém existir: vivendo e
chorando sozinho, ao léu…

Sem um alguém para me consolar
direi, cantarei, ainda:

Obrigada, Senhor,
porque Te amo e sei que me amas,
porque me deste a vida
jovial, alegre, por Teu amor favorecida…

Obrigada, Senhor, porque nasci,

Obrigada, porque Creio em Ti….

E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,

Obrigada, Senhor!

Psicografada por Divaldo Pereira Franco

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a benção.
Só a ti, Altíssimo, são devidos;
E homem algum é digno
De te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor,
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o Senhor Irmão Sol,
Que clareia o dia
E com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo é a imagem.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste claras
E preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado
Ou sereno, e todo o tempo
Pela qual às tuas criaturas dás sustento.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Água,
Que é mui útil e humilde
E preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite
E ele é belo e jucundo
E vigoroso e forte.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe Terra
Que nos sustenta e governa,
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E suportam enfermidades e tribulações.
Bem aventurados os que sustentam a paz,
Que por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
Conformes á tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!

Louvai e bendizei a meu Senhor,
E dai-lhe graças,
E servi-o com grande humildade.